Assentados da região de Canguçu entregam 50 cestas de alimentos da Reforma Agrária para famílias em situação de vulnerabilidade.
50 famílias receberam os produtos, entre elas estão trabalhadores da Coopersol Reciclagem, Chapas e Quilombolas.
Os assentamentos Sem Fronteira, Novo Amanhecer, Bom Jesus, União Perseverante, Renascer, Mãe Terra e São Pedro doaram para essas famílias mandioca, mel, leite, laranja, bergamota, feijão, massa, farinha, azeite, arroz e açúcar.
Manaus 09 04 2021 -Na capital da Amazonas depois de ser noticia no munto todos flexibiliza tudo e população vai as ruas sem medo da terceira onda.O infectologista Nelson Barbosa também avalia que foi cedo demais para o governo adotar as medidas de relaxamento. Até porque, como os próprios estudos científicos mostraram, esse vírus faz uma mutação muito rápida. Então, provavelmente, já tem outras mutações do coronavírus e aí o que que pode acontecer? Já que a população do Amazonas só foi vacinada em 9,7%, o risco é muito grande de haver uma terceira onda, alerta o especialista. De forma geral, os pesquisadores apontam que o isolamento social ainda é a forma mais eficaz de conter a circulação viral, principalmente por causa do ritmo lento da vacinação no Estado. Isso [ritmo lento da vacinação] é um reflexo das medidas desastrosas implementadas pelos ministros da saúde e pelo presidente Jair Bolsonaro. O lobby contra a vacina causou condições para que hoje nós vacinamos muito menos do que de fato precisaríamos, aponta o doutorando de biologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Lucas Ferrante, que já fez o alerta de uma possível terceira onda. O ritmo de vacinação em Manaus, de acordo com Ferrante, ainda é tão pequeno que não é capaz de interferir nas dinâmicas epidemiológicas e propagação do vírus. Até a quinta-feira (8), pouco mais de 607.582 doses de vacinas haviam sido aplicadas em todo o Amazonas, sendo 463.411 na primeira dose e 144.171 na segunda dose. Precisamos adotar medidas mais restritivas para impedir este aumento de casos. Nós precisamos deter isso, principalmente, neste cenário catastrófico que o Brasil vive, onde com o maior número de internações, um novo colapso do sistema de saúde de Manaus seria extremamente preocupante, pois a cidade estaria desabastecida de suprimentos médicos básicos, uma vez que essa demanda aumentou para todo o País, alerta Ferrante. Em todo o território nacional, a Covid-19 já fez 345.025 vítimas