O projeto aquitetônico assinado pela premiada arquiteta Zaha Hadid, das obras do Estádio Nacional do Japão, mostram como ficará o palco central dos Jogos Olímpicos de 2020, e tem previsão para serem iniciadas em 2015. O projeto conta com cobertura retrátil, arquibancadas que podem ser adequadas a variados tipos de eventos – as adaptações permitem, por exemplo, que as cadeiras se aproximem do campo em partidas de futebol e apresentações musicais -. Além de todo o planejamento direcionado para a responsabilidade ambiental. Visualmente, a arquitetura é delineada em referência a um grande capacete de bicicleta.
O desenho é da arquiteta iraquiana radicada na Grã-Bretanha, Zaha Hadid. Zaha foi a primeira mulher consagrada com o Prêmio Pritzker, o Oscar deste segmento. Ela também é autora da concepção do centro aquático de Londres 2012, lembrado pelo teto semelhante a uma enorme onda. Zaha também venceu um concurso realizado no ano passado pela prefeitura de Tóquio, superando 45 concorrentes.
Inicialmente, o concurso foi criado por conta da Copa do Mundo de Rugby, marcada para 2019. O Estádio Nacional será erguido no mesmo local onde ficava o antigo Kasumigaoka, que foi o cenário dos Jogos Olímpicos de 1964, os primeiros ocorridos na capital japonesa. O complexo também será oferecido à Fifa como uma opção para o Mundial de futebol.
O projeto de Zaha Hadid foi escolhido por jurados presididos por Tadao Ando, arquiteto japonês também vencedor de um Pritzker, e pelo Conselho de Esportes Japonês, como a melhor entre os dez finalistas. Para Tadao, a entrada dinâmica e futurista incorpora a mensagem que o Japão gostaria de passar para o resto do mundo, encaixando-se em perfeita harmonia à paisagem de Tóquio. Tadao acredita que a construção irá se tornar um altar do esporte mundial pelos próximos 100 anos.