Rio de Janeiro- RJ, 07/02/2014- O delegado responsável pelas investigações sobre a bomba que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, Maurício Luciano, disse ter convicção de que o artefato foi jogado por um manifestante e não pela Polícia Militar. Ele acompanhou a perícia feita no local durante a manhã de hoje (7), quando foram apreendidos fragmentos da bomba, classificada por ele como do tipo rojão de vara.
Rio de Janeiro- RJ, 07/02/2014- O inspetor de polícia Elington Cacella, do Esquadrão Antibombas, disse que o artefato é vendido livremente em casas de fogos para maiores de idade. Ele fez um teste soltando um rojão igual ao que teria sido lançado contra o cinegrafista. Tem 60 gramas de pólvora, é de categoria D e só poderia ser lançado em via pública com autorização prévia. “Ele pode levar até a morte. Todo artefato representa risco”, disse Cacella. Um primeiro rojão, semelhante ao que explodiu em cima do cinegrafista, havia sido lançado dentro do prédio da Central do Brasil, onde ocorria a manifestação, segundo um integrante do Esquadrão Antibombas.