São Paulo SP 31 08 2018 A unidade dos trabalhadores e o estímulo aos jovens para participarem da luta por um Brasil com mais igualdade neste momento em que a classe trabalhadora é bombardeada com a nova lei trabalhista, a terceirização e a precarização foram os pontos mais defendidos no lançamento da Revista “1968 e os trabalhadores”.O ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil do governo Lula – um dos que deu depoimento na publicação – esteve presente no evento organizado pelo Centro de Memória Sindical no dia 30, no Hotel Leques, em São Paulo.Carolina Maria Ruy, coordenadora do Centro de Memória, disse que a escolha do tema da revista foi que o ano de 1968”, afirmou, “ foi um dos mais emblemáticos do século 20. No auge da Guerra Fria, foi ano de efervescência cultural e política, em que a luta social alcançou maturidade e força. Lembrado pelos hippies e pela contracultura, pouco se fala, entretanto, das importantes lutas sindicais que ocorreram no período. Por isto, o Centro de Memória Sindical publicou esta revista sobre as principais lutas sindicais de 1968 no Brasil e no mundo, bem como um panorama social e político daquele ano”.João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sidnical, informou que foram feitas 11.500 revistas adquiridas por sindicatos e pelas centrais – Força Sindical, UGT, CUT e CTB. “O objetivo”, declarou, “foi demonstrar a luta democrática daquele momento, a luta dos trabalhadores e das suas conquistas no plano nacional e internacional”.Foto: Jaélcio Santana
Jaélcio Santana