Rio de Janeiro- RJ, 03/05/2014- A Associação dos Moradores do Horto (Amahor) fez hoje (03/05) uma manifestação contra as obras de ampliação do estacionamento do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), instituto de pesquisas vinculado ao Ministério do Meio Ambiente. A presidenta da Amahor, Emília de Souza, disse à Agência Brasil que a direção do Jardim Botânico tirou, “de forma radical”, parte do pátio da Escola Municipal Júlia Kubitschek, “que é tradicional para os moradores do bairro e para o Brasil, fundada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek”, para investir na expansão do estacionamento.
Rio de Janeiro- RJ, 03/05/2014- O diretor de Ambiente e Tecnologia do Jardim Botânico, Claudison Rodrigues, repudiou as acusações. Ele esclareceu que o terreno pertence ao JBRJ e está dentro do perímetro definido de maneira técnica, por lei. “Está registrado em cartório o perímetro definido para o Jardim Botânico, a partir de levantamentos, documentos históricos e tombamentos do Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan)”, informou.
Rio de Janeiro- RJ, 03/05/2014- Os canteiros e jardins da área do estacionamento, que foram destruídos pelos automóveis, serão recompostos. Segundo o diretor, o objetivo é implantar medidas relacionadas à sustentabilidade e melhorar a qualidade da visitação. Já o estacionamento pela Rua Pacheco Leão, 1.235, por onde os alunos da escola e funcionários do JBRJ também entram, ganhará dez novas vagas, com a retirada de entulho acumulado no espaço, de modo a totalizar 50 vagas para carros. “É um estacionamento que já existe há anos”. Rodrigues garantiu que nenhuma árvore da Mata Atlântica foi derrubada. “Cortamos bananeiras”. Mudas de árvores nativas da Mata Atlântica estão sendo plantadas no lugar, informou.